Sal da Terra estabelece a cultura do Reino de Deus no Circuito Batatinha

Imagine se um escritor fosse fazer uma crônica sobre o Pelourinho durante o Carnaval. Certamente ele diria que há um bloco diferente, que dança, canta, emana alegria e cria uma atmosfera diferenciada nas ruas do Centro Histórico. Esse é o bloco Sal da Terra, que modifica o ambiente por onde passa, trazendo paz, alegria, amor e salvação às pessoas.

Enquanto o Sal da Terra desfilava à tarde, duas amigas conversavam na borda da rua. “Esse é o bloco dos crentes”, dizia uma delas enquanto costurava o turbante de um integrante do Filhos de Gandhy. “Não tem briga nesse bloco”, comentou a outra, atenta à passagem dos fieis. “Eles são de paz, não tem briga com eles, não”, respondeu a primeira.

Inserido no universo do Carnaval e da cultura soteropolitana, o bloco Sal da Terra estabelece a cultura do Reino de Deus, que é de paz, justiça e alegria no espírito (Rm 14:17). Uma explosão de arte feita por artistas restaurados mostra ao povo que existe um padrão diferente, com vida abundante na terra e vida eterna após a morte.

A arte é a grande estratégia do bloco Sal da Terra. Porque o nosso Deus é a fonte de toda beleza, excelência e criatividade. Os grupos da IBMI, Ministério Equilíbrio, grupo de Teatro Elohim, teatro do Departamento Infantil e banda Sal da Terra se unem aos grupos convidados Boca na Rua, Pastor Beto e Char e Rede Global de Artes (Regar) mostrando ao mundo o que há de melhor entre o povo de Deus. Sem contar nas bandas e cantores convidados que dão um show à parte no palco instalado na Praça da Fé. Christafari, Cid Guerreiro, Sementes, DJ Lourenzo e Sandro Nazireu são a prova da nossa riqueza e diversidade musical mostrando que somos diferentes, mas em Deus todos nós somos um.

               

Na comemoração dos 20 anos do bloco, abundância tem sido a marca da programação. O ministério Boca na Rua trouxe números de malabarismo, pirofagia, danças e dramas. O casal Pastor Beto e Char inovou trazendo musicais e utilizando ferramentas, como jogo de sombras, uso de lanternas e coreografias para lá de animadas que atraíram desde crianças até os mais velhos. Já o ministério Regar fez números de dança contemporânea em que se via profissionalismo e técnica unidos ao compromisso com a pregação do Evangelho.

                 

“O Sal da Terra é muito importante para a igreja e para a cultura”, disse Igor Kowalsky, representante do Ministério Regar, que se apresentou nesta segunda. “As pessoas têm a ideia do Cristianismo de portas fechadas. O Sal da terra traz uma bateria de performances artísticas e musicais que facilitam a comunicação do Reino de Deus para as pessoas que não conhecem”, finalizou.

“Deus subiu em meio a gritos de alegria; o Senhor, em meio ao som de trombetas.

Ofereçam música a Deus, cantem louvores! Ofereçam música ao nosso Rei, cantem louvores!

Pois Deus é o rei de toda a terra; cantem louvores com harmonia e arte”. Salmos 47:5-7