Músico que tocava no carnaval volta para a igreja após assistir ao bloco Sal da Terra

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Natural de Fortaleza, o trombonista Jônatas Moura veio morar em Salvador há dois anos a serviço da Marinha, instituição em que trabalha. Nascido em lar evangélico, havia se afastado da igreja durante a adolescência, quando já tocava em bandas e tinha curiosidade de conhecer o mundão, frequentar festas e experimentar bebidas.

No ano passado, ele tocou no Carnaval de Salvador e, durante o caminho do trabalho, viu um bloco diferente passando pelas ruas do Pelourinho, em que ninguém bebia e nem fazia nada de errado. “Quando percebi que era um bloco evangélico que estava evangelizando, me desviei, para não virem falar comigo”, declarou. No entanto, a beleza e a presença do bloco Sal da Terra no circuito Batatinha era tão marcante que ele ia conferir todos os dias antes de ir ao batente. “O trabalho do impacto é importante não apenas por conta das estratégias de evangelização, mas pelo impacto visual que causa. Aquilo mexia comigo”, declarou.

À noite, quando voltava do trabalho, ele passava pela Praça da Sé e ficava de longe, do outro lado da Calçada para ver o show no palco. Nunca havia visto um trabalho de evangelismo no carnaval e achou muito interessante. “Eu cheguei até a ver a foto final do bloco” – ele se referiu ao registro que a equipe faz toda vez que termina o Impacto de Carnaval.

Após o período das festas, quando voltou ao quartel, o músico comentou sobre o bloco a um colega de profissão que também era evangélico. Ele era Leyvisson Mesquita, membro da IBMI, que deu mais informações sobre o projeto e a igreja, e o convidou a assistir a um culto. “Eu só vou pra assistir”, deixou bem claro. No entanto, ao final do culto, o Pastor Bira fez uma oração, convidou à frente as pessoas que oraram, sendo que ele estava no meio,  e em seguida recebeu um exemplar do Novo Testamento.

Naquele dia Jônatas voltou a frequentar a igreja e, em novembro, se batizou nas águas. Agora já integra o Ministério do Louvor da igreja e vai ser um dos instrumentistas de sopro do bloco Sal da Terra. “A sensação de participar do projeto é muito boa. No ano passado já havia assinado um contrato para tocar no carnaval deste ano, mas cancelei porque entendo a importância espiritual do projeto”, afirmou.

A experiência de participar do Ministério de Louvor da IBMI tem sido muito gratificante para o músico, que tem aprendido a se relacionar com Deus. “A minha expectativa é ter uma intimidade imensa com Deus e ser cada dia mais usado por Ele”, finalizou.